Com os registros da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), o Top Imobiliário chega à sua 29.ª edição e premia as empresas que apresentaram maior volume de lançamentos de projetos em São Paulo e na região metropolitana. Cyrela, em incorporação, Lopes, entre as vendedoras, e Tenda, como construtora, são as campeãs do ano.
Os 26 empreendimentos da Cyrela Brazil Realty rechearam sua carteira de lançamentos com R$ 3,6 bilhões. É o preço total de 7 mil apartamentos à venda na planta, que ficarão prontos em 2024.
A Lopes Consultoria de Imóveis participou de 77 lançamentos, com valor geral de vendas de R$ 8,2 bilhões. Para a diretora de Atendimento da imobiliária, Mirella Parpinelle, “a tendência é de crescimento no médio e alto padrão”.
Exclusivamente voltada para produção de imóveis econômicos, enquadrados no programa federal Casa Verde e Amarela (CVA), a Tenda Negócios Imobiliários contabilizou R$ 1,4 bilhão com a venda futura de 7,8 mil unidades lançadas no ano passado.
Daniela Ferrari, diretora da Regional São Paulo, vê “esvaziamento da concorrência no CVA” com a saída de empresas que abriram mão de participar do programa.
Nesta edição do Top Imobiliário, 182 incorporadoras, 162 construtoras e 76 vendedoras concorreram ao ranking final das “10 mais” em cada categoria. Criado pelo Estadão, o prêmio é uma parceria com a Embraesp desde 1993.
Em 2021, os médio e alto padrões superaram a moradia popular. São Paulo bateu recorde com 81,8 mil novos imóveis. A maioria (56%) para as classes média e alta, segundo o Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Foram 27,7 mil com dois ou mais dormitórios e 18,4 mil de 1 quarto. “Imóveis de 30 m² são vendidos por R$ 700 mil”, diz o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
Este ano, São Paulo recebeu 85 mil imóveis no acumulado de 12 meses até abril. Médio e alto padrões crescem mês a mês – 58% de participação em março e 59% em abril. Já a moradia popular fechou o ano com 44% de participação e, agora, caiu para 41%.
Em 2021, foram 45,8 mil imóveis para a classe média e alta contra 36 mil para moradia popular. Somando, o valor global lançado foi de R$ 41,8 bilhões. Em unidades, há polarização, mas em dinheiro é incomparável: R$ 34,5 bilhões para o médio e alto padrão (83%) e apenas R$ 7,3 bilhões para o segmento de baixa renda (17%).
5 quesitos, com base no total de lançamentos, definem o ranking em cada uma das 3 categorias:
Número de empreendimentos
Blocos
Total de unidades residenciais
Área construída
VGV lançado