Top Imobiliário 2022: Cyrela, Lopes e Tenda são as campeãs da 29ª edição

Aferido pela Embraesp, volume de lançamentos em 2021 leva trio ao topo dos rankings da premiação

Com os registros da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), o Top Imobiliário chega à sua 29.ª edição e premia as empresas que apresentaram maior volume de lançamentos de projetos em São Paulo e na região metropolitana. Cyrela, em incorporação, Lopes, entre as vendedoras, e Tenda, como construtora, são as campeãs do ano.

Os 26 empreendimentos da Cyrela Brazil Realty rechearam sua carteira de lançamentos com R$ 3,6 bilhões. É o preço total de 7 mil apartamentos à venda na planta, que ficarão prontos em 2024.

A Lopes Consultoria de Imóveis participou de 77 lançamentos, com valor geral de vendas de R$ 8,2 bilhões. Para a diretora de Atendimento da imobiliária, Mirella Parpinelle, “a tendência é de crescimento no médio e alto padrão”.

Exclusivamente voltada para produção de imóveis econômicos, enquadrados no programa federal Casa Verde e Amarela (CVA), a Tenda Negócios Imobiliários contabilizou R$ 1,4 bilhão com a venda futura de 7,8 mil unidades lançadas no ano passado.

Daniela Ferrari, diretora da Regional São Paulo, vê “esvaziamento da concorrência no CVA” com a saída de empresas que abriram mão de participar do programa.

Nesta edição do Top Imobiliário, 182 incorporadoras, 162 construtoras e 76 vendedoras concorreram ao ranking final das “10 mais” em cada categoria. Criado pelo Estadão, o prêmio é uma parceria com a Embraesp desde 1993.

Em 2021, os médio e alto padrões superaram a moradia popular. São Paulo bateu recorde com 81,8 mil novos imóveis. A maioria (56%) para as classes média e alta, segundo o Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Foram 27,7 mil com dois ou mais dormitórios e 18,4 mil de 1 quarto. “Imóveis de 30 m² são vendidos por R$ 700 mil”, diz o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

Este ano, São Paulo recebeu 85 mil imóveis no acumulado de 12 meses até abril. Médio e alto padrões crescem mês a mês – 58% de participação em março e 59% em abril. Já a moradia popular fechou o ano com 44% de participação e, agora, caiu para 41%.

Em 2021, foram 45,8 mil imóveis para a classe média e alta contra 36 mil para moradia popular. Somando, o valor global lançado foi de R$ 41,8 bilhões. Em unidades, há polarização, mas em dinheiro é incomparável: R$ 34,5 bilhões para o médio e alto padrão (83%) e apenas R$ 7,3 bilhões para o segmento de baixa renda (17%).

5 quesitos, com base no total de lançamentos, definem o ranking em cada uma das 3 categorias:

Número de empreendimentos
Blocos
Total de unidades residenciais
Área construída
VGV lançado

 

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