Segundo o Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), pesquisado pela Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os preços médios dos imóveis residenciais novos, pesquisados em dez capitais em janeiro, registraram deflação.
Isso porque, no primeiro mês do ano, o indicador registrou elevação de 0,86%, ante 1,05% no mês anterior. No acumulado de 12 meses até janeiro, a variação é de 15,06% — a mesma de dezembro.
As cidades que registraram aumentos no período considerado foram Porto Alegre (1,35%), Fortaleza (1,15%), Goiânia (1,04%), Rio de Janeiro (0,96%), São Paulo (0,86%), Recife (0,73%), Curitiba (0,66%), Salvador (0,47%), Belo Horizonte (0,40%) e Brasília (0,28%).
Já no acumulado de 12 meses, os municípios com elevações foram Curitiba (16,33%), Goiânia (16,28%), Brasília (16,01%), Salvador (15,11%), São Paulo (14,90%), Fortaleza (13,89%), Porto Alegre (13,29%), Rio de Janeiro (13,26%), Belo Horizonte (12,55%) e Recife (10,87%).
A Abecip prevê uma desaceleração no nível da atividade econômica na indústria da construção, que deve ter efeitos diretos no mercado de trabalho ao longo de 2023.
Para a entidade, uma avaliação robusta desses efeitos sobre a evolução dos preços dos imóveis residenciais ao longo do ano ainda depende da definição de alguns fatores fundamentais, com destaque para o equacionamento do desequilíbrio fiscal e seus efeitos sobre as condições de financiamento do lado interno, e dos efeitos da inflação nas principais economias mundiais do lado externo.