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Só na cidade de São Paulo, mercado imobiliário encerrou julho com a oferta de 62.462 unidades disponíveis para vender
O preço médio dos imóveis à venda em São Paulo e no Rio de Janeiro subiu no segundo trimestre deste ano. É o que revela o Relatório de Compra e Venda QuintoAndar. O aumento ocorreu tanto em relação ao primeiro trimestre deste ano como na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados mostram que o preço médio do metro quadrado negociado em São Paulo ficou em R$ 7.153. No Rio de Janeiro, ele chegou a R$ 5.013.
De acordo com o levantamento, a alta no preço no segundo trimestre de 2023 é reflexo da elevação do tíquete médio praticado no mercado. E segundo o relatório, o desconto médio das transações realizadas no segundo trimestre deste ano foi de 4% em São Paulo e 4,8% no Rio. O indicador é uma medida que reflete o aquecimento do mercado a partir da negociação entre proprietários e compradores, com base nos contratos fechados ao longo do período.
Em São Paulo, o valor negociado do metro quadrado é o maior desde o segundo trimestre de 2020 – quando teve início a pandemia. Naquela oportunidade, o valor médio negociado ficava em R$ 7.971.
Os números mostram como o mercado na capital paulista está aquecido. O desconto médio obtido nas transações é a prova disso, já que ele está no menor patamar dos últimos três anos. Já a variação anual do preço foi de 6,36%.
Um dos destaques na cidade é o Brooklin, que figura como o mais caro e um dos mais valorizados e nesta edição passou a fazer parte também do ranking de bairros mais buscados.
No Rio de Janeiro, o mercado de compra e venda fechou o segundo trimestre do ano com uma alta tanto nos valores anunciados como nos contratados. O crescimento no preço/m² mediano dos contratos foi de 4,62% em relação ao trimestre anterior e de 1,93% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Quando o assunto é valorização, as zonas Norte e Oeste despontam. A Zona Norte teve um crescimento no preço de 8,3% e a Zona Oeste, de 8,2%, na comparação com o primeiro trimestre do ano. Bairros das duas regiões galgaram posições entre os mais buscados. A Tijuca, por exemplo, ocupa agora a segunda posição no ranking. Jacarepaguá subiu do nono para o sétimo lugar, ultrapassando o Flamengo na procura. Já o Méier é a novidade do top 10.
Já a Pesquisa de Mercado Imobiliário (PMI), realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) junto às incorporadoras associadas, apurou a comercialização de 5.825 unidades residenciais novas em julho na cidade de São Paulo. No mês, o Valor Global de Vendas (VGV) totalizou R$ 3,166 bilhões.
No acumulado de 12 meses (agosto de 2022 a julho de 2023), as vendas totalizaram 70.757 unidades, com VGV de R$ 37.252,60 bilhões – valores deflacionados pelo Índice Nacional de Custo de Construção (INCC-DI), da FGV, com referência de julho de 2023. O indicador Vendas Sobre Oferta (VSO), que apura a porcentagem de vendas em relação ao total de unidades ofertadas, atingiu 8,5% no mês e 52,4% em 12 meses.
De acordo com a pesquisa do Secovi-SP, a capital paulista registrou em julho o lançamento de 4.220 unidades residenciais. No acumulado de 12 meses (agosto de 2022 a julho de 2023), foram lançadas 71.582 unidades.
O mercado imobiliário da cidade de São Paulo encerrou julho com a oferta de 62.462 unidades disponíveis para venda. Esta oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (agosto de 2020 a julho de 2023). O Valor Global da Oferta (VGO) totalizou no mês R$ 42,9 bilhões – valores deflacionados pelo INCC-DI, da FGV, com referência de julho de 2023.
Os imóveis de dois dormitórios destacaram-se no mês de julho em todos os indicadores: 73% das unidades lançadas (3.062 unidades), 64% das vendas (3.697 unidades), 56% da oferta (35.219 unidades), 41% do VGV (R$ 1.290,2 milhões) e 33% do VGO (R$ 14,2 bilhões) e o maior VSO (9,5%). Imóveis na faixa de 30 m² e 45 m² de área útil lideraram em todos os indicadores: 62% dos lançamentos (2.617 unidades), 58% das vendas (3.388 unidades), 48% da oferta (30.222 unidades), 30% do VGV (R$ 962,7 milhões) e 22% do VGO (R$ 9,4 bilhões) e o maior VSO (10,1%).
Os imóveis com valores até R$ 264 mil registraram maior volume em lançamentos, com 37% (1.546 unidades), em vendas, com 44% (2.554 unidades), e oferta com 31% (19.021 unidades). Os imóveis com valor superior a R$ 2,1 milhões tiveram o maior VGO (R$ 13,6 bilhões) e o maior VGV com 27% (R$ 848,3 milhões).
A partir de julho de 2023, foi atualizada a faixa de preços dos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida, alterando o limite de R$ 264 mil para R$ 350 mil na cidade de São Paulo. Para segmentar os imóveis econômicos, o Secovi-SP elegeu as faixas de preço enquadradas nos parâmetros do programa Minha Casa, Minha Vida.
Em julho, 49,5% das unidades vendidas e 48,9% das unidades lançadas foram enquadradas como econômicas, correspondendo, em termos absolutos, a 2.884 unidades vendidas e 2.063 unidades lançadas. A oferta disponível para venda deste tipo de imóvel somou 20.611 unidades (33%), com VSO de 12,3%. Os outros mercados registraram 2.157 unidades lançadas, 2.941 unidades vendidas, oferta final de 41.851 unidades e VSO de 6,6%.
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