Todas as Construtoras, Um Só Corretor!
Microapartamentos e moradia por assinatura se popularizam cada vez mais na cidade de São Paulo
A pandemia de coronavírus gerou algumas mudanças de hábitos na sociedade, desde questões que envolvem a saúde até os mais variados segmentos, como mercado imobiliário. Nesse quesito, surgiram muitas necessidades das pessoas, e a procura por moradia por assinatura cresceu. Isso porque 80% dos jovens, entre 16 e 24 anos, não sonham mais em ter a casa própria. É o que aponta um levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE).
Essa é uma tendência que se populariza por facilitar o processo para locação e, principalmente, a minimização da burocracia. O modelo de negócio é muito popular na região europeia, onde as residências podem ser alugadas por horas, dias, semanas ou alguns meses, sem se prender em contratos de um ou dois anos.
Muitas vezes, as imobiliárias solicitam diversos documentos, exigindo uma visita pessoal, além de comprovação de renda. Mas, com empresas digitais, todo o trâmite é realizado de forma online. São catálogos que disponibilizam casas mobiliadas, com internet e serviços por streaming.
E não para por aí. A procura por microapartamentos também agita o mercado imobiliário. Mas como são esses imóveis? São moradias que têm em um só local a sala, o quarto e a cozinha. Em São Paulo, existem imóveis com até 10 m². Apesar de o tamanho ser bem reduzido, quando comparado com casas e até apartamentos, serviços e comodidades são oferecidos. Um exemplo envolve a lavanderia, que fica disponível em uma área comum para todos os moradores.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (SECOVI-SP), houve um aumento na busca por esse tipo de apartamento. Só nos últimos sete anos o número de lançamentos de microapartamentos realizados na capital paulista saiu de 0,8% para 22%. Ainda segundo o SECOVI-SP, em 2021 os números são de 82 mil imóveis ofertados.
A Universidade de São Paulo também realizou um levantamento e identificou que, nos últimos seis anos, mais de 250 mil residências compactas foram construídas na cidade. Isso representa mais do que o total de imóveis disponíveis em Santos, que é a cidade mais vertical do país. mercado imobiliário
Tanto a procura quanto a disponibilização destes modelos de apartamentos aumentam devido ao preço de residências mais convencionais. Dados do Fipezap identificaram que o valor do metro quadrado no país está acima de R$ 8 mil em 50 cidades. E a flexibilização do trabalho, com a evolução do home office, potencializa um novo formato de casas para alugar e também de processos de locação. Isso gera mais comodidade para as pessoas, além de aquecer o mercado.
Este conteúdo foi originalmente publicado em: