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O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,23% em abril, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice variara 0,18%. O INCC-M acumula alta de 0,93% no ano e de 7,48% em 12 meses. Em abril de 2022, o índice havia subido 0,87% no mês e acumulava alta de 11,54% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,09% em março para 0,23% em abril. O índice referente à Mão de Obra variou 0,23% em abril, ante 0,27% em março.
No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 0,14% em abril, após cair 0,07% no mês anterior. Apenas um dos quatro subgrupos componentes apresentou acréscimo em sua taxa de variação, materiais para instalação, cuja taxa passou de -0,15% para 1,74%.
A variação relativa a Serviços passou de 0,88% em março para 0,65% em abril. Neste grupo, vale destacar o recuo da taxa do item taxas de serviços e licenciamentos, que passou de 2,42% para 0,00%.
A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra subiu 0,23% em abril, ante 0,27% em março.
Quatro capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, Salvador, Recife e Porto Alegre apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.
Confiança
O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE subiu 1 ponto em abril, para 95,4 pontos, maior nível desde novembro de 2022 (95,6 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,6 ponto.
“A confiança das empresas da construção avançou influenciada tanto pela percepção em relação à situação corrente, quanto pelas expectativas, mas ainda sem recuperar o patamar de outubro do ano passado. Vale destacar a melhora das expectativas dos empresários nos segmentos de Edificações Residenciais e de Obras Viárias. O mercado imobiliário tem mostrado grande resiliência e sustentado aumento nas vendas de imóveis novos, a despeito da piora nas condições de crédito. No entanto, vale notar que houve aumento nas assinalações no quesito Demanda Insuficiente, indicando mudança na dinâmica recente. Ainda assim, em abril as empresas além de apontarem melhora expressiva da atividade corrente, sinalizaram confiança na demanda dos próximos meses”, avaliou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
O resultado do ICST de abril foi influenciado tanto pela melhor das avaliações sobre o momento atual quanto das perspectivas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 0,6 ponto, para 94,3 pontos, nível próximo do observado em abril do ano passado (94,4 pontos). Contribuiu para esse resultado, a melhora de dois indicadores que compõem o índice. O indicador de situação atual dos negócios subiu 0,5 ponto, para 92,7 pontos, e o indicador de carteira de contratos que subiu 0,7 ponto, para 95,9 pontos, após cinco meses em queda consecutiva.
No âmbito das expectativas, o Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 1,4 ponto, para 96,7 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (103,2 pontos). Esse resultado se deve exclusivamente à melhora do indicador de tendência dos negócios, que avançou 3 pontos, para 95,3 pontos, e também registra o maior nível desde outubro do ano passado (103,5 pontos). Entretanto, o indicador de demanda prevista variou negativamente 0,2 ponto, para 98,1 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção subiu 1,9 ponto percentual (p.p.), para 79,8%, maior desde agosto de 2014 (80,4%). O Nucis de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos subiram 2,1 e 2,3 pontos percentuais, para 81% e 75,9%.
Entre os quesitos que estão limitando os negócios, houve aumento das assinalações no item Demanda Insuficiente na comparação com um ano atrás, passando de 25,3% para 29,1% Ainda assim, bem abaixo do patamar alcançado no período pré-pandemia (abril/19), quando 51,8% dos empresários assinalaram a falta de demanda como o principal problema setorial. No quesito da Escassez de Mão de Obra Qualificada também houve aumento de assinalações, uma dificuldade recorrente das empresas em momento de melhora da atividade. “A alta do NUCI e o aumento das assinalações em falta de mão de obra corroboram a percepção de maior aquecimento das atividades em abril”, observou Ana Castelo.
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